domingo, 13 de dezembro de 2009
Formas simples de dizer " não"
Sartei na braquiária
Vazei fora
Sartei de banda
Montei no dezoito
Xispei
Vapo
Cê besta
Cê bobo
Oua
Curuiz
Aaaai
Nem.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Siameses
A cerca que separa o tempo
O tempo que separa a gente
A gente que separa o mundo
O mundo que separa tudo
O tempo que separa a gente
A gente que separa o mundo
O mundo que separa tudo
Só você
Poesia foi ouvir você dizer:
"Nem sempre é bom ser esperto
as vezes é bom ser um pouco bobão
o show da vida fica mais engraçado
ganha mais cor
e a gente ri"
Naquele momento,
ganhei uma tarde de sol inteirinha só pra nós.
"Nem sempre é bom ser esperto
as vezes é bom ser um pouco bobão
o show da vida fica mais engraçado
ganha mais cor
e a gente ri"
Naquele momento,
ganhei uma tarde de sol inteirinha só pra nós.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Cronoslogia
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Você não sabe o que diz
Tem tudo nas mãos
o tempo todo
mas prefere me julgar por atos falhos
Não sou tão bom
eu sei
E você não é mais tão especial como antes
Aprendeu a ser vítima
e a me vestir de assassino
O peso é todo meu
todo meu
Mas acredite,
Não me arrependo de nada
É, o tempo andou mexendo com a gente sim.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Contraste do cotidiano
O pivete de pernas fracas
sempre com a boca seca
com os olhos esbugalhados
sente a respiração a mil
A Senhora de vestido
sua sacola é um mistério
é a sua companheira
mesmo quando não é dia de feira
O drogado tem nome de perigo
tem cheiro de lamentos
seus labios com gosto de medo
punhos serrados de ódio
O trambiqueiro não sabe o que diz
fala tudo o que não deve
deve muito a todo mundo
seu mundo é feito de nada
Ela anda tão tristonha
tem fama de encalhada
seus amores nunca vingam
e já sente o pesar do tempo
Moreno trabalha o dia inteiro
volta pra casa cansado
tem nos olhos esperança
mas chora ao pensar na vida
O torto entra e pede uma cachaça
esbarra na mesa do lado
tira 2 contos do bolso
rasga a guela sem fazer careta
A vendedora maquiada
Com educação esconde s suas dores
cliente satisfeito é cliente feliz
e o lucro é sempre do patrão
E na praça os velhos jogam truco
Um vagabundo ler um jornal
o cachorro sem dono vagueia entre seus milhares de donos
e as folhas insistem em cair
sempre com a boca seca
com os olhos esbugalhados
sente a respiração a mil
A Senhora de vestido
sua sacola é um mistério
é a sua companheira
mesmo quando não é dia de feira
O drogado tem nome de perigo
tem cheiro de lamentos
seus labios com gosto de medo
punhos serrados de ódio
O trambiqueiro não sabe o que diz
fala tudo o que não deve
deve muito a todo mundo
seu mundo é feito de nada
Ela anda tão tristonha
tem fama de encalhada
seus amores nunca vingam
e já sente o pesar do tempo
Moreno trabalha o dia inteiro
volta pra casa cansado
tem nos olhos esperança
mas chora ao pensar na vida
O torto entra e pede uma cachaça
esbarra na mesa do lado
tira 2 contos do bolso
rasga a guela sem fazer careta
A vendedora maquiada
Com educação esconde s suas dores
cliente satisfeito é cliente feliz
e o lucro é sempre do patrão
E na praça os velhos jogam truco
Um vagabundo ler um jornal
o cachorro sem dono vagueia entre seus milhares de donos
e as folhas insistem em cair
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Preciso aprender a ser mais eu
Nada bem
Nada
Cansei
Me sinto preso
assim me falta ar
Liberdade
Liberdade
liberdade
não é sinônimo de fim
Amor não é prisão
Amar não é ser egoísta
Sofrer?
Deixa ventar um pouco mais forte
Deixa varrer
Deixa levar
Tenho confete e lança perfume
mas não posso brincar de carnaval
Quem sabe eu encontre um samba melhor
Quem sabe uma nova canção
um novo segmento
Deixe-me em paz
sofrendo ou sorrindo
mas, deixe-me em paz comigo mesmo
e sejas feliz.
Nada
Cansei
Me sinto preso
assim me falta ar
Liberdade
Liberdade
liberdade
não é sinônimo de fim
Amor não é prisão
Amar não é ser egoísta
Sofrer?
Deixa ventar um pouco mais forte
Deixa varrer
Deixa levar
Tenho confete e lança perfume
mas não posso brincar de carnaval
Quem sabe eu encontre um samba melhor
Quem sabe uma nova canção
um novo segmento
Deixe-me em paz
sofrendo ou sorrindo
mas, deixe-me em paz comigo mesmo
e sejas feliz.
domingo, 2 de agosto de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Aprendendo a puxar a cordinha
Das almas penadas que me seguem dia após dia
em busca da minha atenção eu dou todo o meu respeito
As pessoas são mesquinhas,
estranhas,
humanas
Falam coisas que não precisam ser ditas
Escondem verdades que deveriam ser divulgadas
Vamos cantar?
cantar não,
gritar
Foda-se toda essa porra de intelectualismo hipócrita
Quem disse que a inteligência é melhor do que a insanidade?
Senhores,
vão tudo tomar no olho do cu
No olho é legal,
adoro falar isso " vai tomar no olho do cu"
Talvez seja porque assim não dá pra pessoa fazer vista grossa e vingir que não é com ela.
No porta mala tem gasolina,
No bolso da camisa tem fósforo,
Eu conheço o trajeto dele
socar um político as três da madruga deve ser algo incrível
Bater boca com a vizinha em defesa do som alto depois das dez da noite.
O que é mais tolo?
A prisão do sonegador de imposto ou a prisão do mendigo que cagou no canteiro da praça?
Entrar em uma zona de beira de estrada e dar de testa com o marido da sua tia
Comer a namoradinha safada do teu irmão mais novo.
lexotan, morfina ou gardenal?
Qual sabor você deseja?
Ser revistado por um policial mongolóide irritado com a sua risada escrachada
é um fato ilário.
"Eu não sei"
A linha retrô Joãozinho sem braço é a ultima moda
Mamãe!
Preciso de mais papel
a minha mente continua suja.
em busca da minha atenção eu dou todo o meu respeito
As pessoas são mesquinhas,
estranhas,
humanas
Falam coisas que não precisam ser ditas
Escondem verdades que deveriam ser divulgadas
Vamos cantar?
cantar não,
gritar
Foda-se toda essa porra de intelectualismo hipócrita
Quem disse que a inteligência é melhor do que a insanidade?
Senhores,
vão tudo tomar no olho do cu
No olho é legal,
adoro falar isso " vai tomar no olho do cu"
Talvez seja porque assim não dá pra pessoa fazer vista grossa e vingir que não é com ela.
No porta mala tem gasolina,
No bolso da camisa tem fósforo,
Eu conheço o trajeto dele
socar um político as três da madruga deve ser algo incrível
Bater boca com a vizinha em defesa do som alto depois das dez da noite.
O que é mais tolo?
A prisão do sonegador de imposto ou a prisão do mendigo que cagou no canteiro da praça?
Entrar em uma zona de beira de estrada e dar de testa com o marido da sua tia
Comer a namoradinha safada do teu irmão mais novo.
lexotan, morfina ou gardenal?
Qual sabor você deseja?
Ser revistado por um policial mongolóide irritado com a sua risada escrachada
é um fato ilário.
"Eu não sei"
A linha retrô Joãozinho sem braço é a ultima moda
Mamãe!
Preciso de mais papel
a minha mente continua suja.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Respiração
Me encontro sentado na varanda da antiga casa de telhas escurecidas pelo tempo
olhando um horizonte torto enfeitado de neblina
Com um olhar triste em busca de boas pespectivas
Mas o cenário não ajuda nem um pouco.
Talvez seja saudade
ou apenas ceninha de quem não tem do que reclamar
Será?
não sei, nem estou afim de descobrir.
Há tempos as bandeiras pelas quais eu jurei a minha vida permanecem abaixadas no mastro
estou apenas respirando um pouco desse ar bucólico que escurece a minha mente feito o tempo que escurece o telhado da velha casa de varanda larga onde se encontra um cara sentado olhando no horizonte e pensando na vida tentando não pensar.
olhando um horizonte torto enfeitado de neblina
Com um olhar triste em busca de boas pespectivas
Mas o cenário não ajuda nem um pouco.
Talvez seja saudade
ou apenas ceninha de quem não tem do que reclamar
Será?
não sei, nem estou afim de descobrir.
Há tempos as bandeiras pelas quais eu jurei a minha vida permanecem abaixadas no mastro
estou apenas respirando um pouco desse ar bucólico que escurece a minha mente feito o tempo que escurece o telhado da velha casa de varanda larga onde se encontra um cara sentado olhando no horizonte e pensando na vida tentando não pensar.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Análise
Me encontro na ventania de 1 ano atrás
nu e sem ter aonde me segurar
emplorando por uma mão
mas não conseguia abrir meus olhos
havia dor
havia medo
havia raiva
não estava em mim
eu não era mais o mesmo
fechado, calado, inseguro
alí estou
procurando um refúgio
palavras me cortam
olhares me julgam
mas eu desejo estar bem longe
talvez eu faça certo da próxima vez
mas ainda não me convenci que o que fiz foi errado
precisava respirar
pois estive alto demais
o céu estava pesado demais
por isso fui ao chão
hoje recordando tudo o que passei
me sinto tão infermo
minhas veias pulsam
me falta ar
a vontade de sair correndo me toma por completo
algum lugar
algum lugar
eu só precisava disso
eu só queria isso
mas eu estava mudo
e ninguém pode compreender.
nu e sem ter aonde me segurar
emplorando por uma mão
mas não conseguia abrir meus olhos
havia dor
havia medo
havia raiva
não estava em mim
eu não era mais o mesmo
fechado, calado, inseguro
alí estou
procurando um refúgio
palavras me cortam
olhares me julgam
mas eu desejo estar bem longe
talvez eu faça certo da próxima vez
mas ainda não me convenci que o que fiz foi errado
precisava respirar
pois estive alto demais
o céu estava pesado demais
por isso fui ao chão
hoje recordando tudo o que passei
me sinto tão infermo
minhas veias pulsam
me falta ar
a vontade de sair correndo me toma por completo
algum lugar
algum lugar
eu só precisava disso
eu só queria isso
mas eu estava mudo
e ninguém pode compreender.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
O rio poluído que corta a cidade
E todos puderam ver aquilo que eu fiz com tanta concentração no auge da minha privacidade.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Eu sei que nunca vou usar
Te dou chances
mas não recebo nada em troca
As facas sempre ferem
mas as dores sempre são superadas
As vozes ecoam em cantos estranhos
em tetos estranhos
As bocas se abrem e se fecham
em uma sincronia perfeita
Ho!
O que será que eu estou dizendo?
Melhor.
Não estou aqui
Não ha ninguém aqui
Não sinto dor alguma
Tudo o que mais quero
é ser compreendido
pois o resto,
eu carrego no bolso de trás do meu velho jeans
e aqueles sentimentos
aquelas canções
já não me importam mais.
Persisto.
Se existe alguém aí
por favor,
leia o meu dicionário.
mas não recebo nada em troca
As facas sempre ferem
mas as dores sempre são superadas
As vozes ecoam em cantos estranhos
em tetos estranhos
As bocas se abrem e se fecham
em uma sincronia perfeita
Ho!
O que será que eu estou dizendo?
Melhor.
Não estou aqui
Não ha ninguém aqui
Não sinto dor alguma
Tudo o que mais quero
é ser compreendido
pois o resto,
eu carrego no bolso de trás do meu velho jeans
e aqueles sentimentos
aquelas canções
já não me importam mais.
Persisto.
Se existe alguém aí
por favor,
leia o meu dicionário.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
25 de Abril de 1990
Aquela foto
Aquela rua
A velha polaroide do meu pai
eternizou tantas cenas
tantos fatos.
Já não ha chega que chegue
Essa saudade fértil
propícia ao plantio de boas lembranças
Dor gostosa de sentir
Como era bom ser feliz.
Aquela rua
A velha polaroide do meu pai
eternizou tantas cenas
tantos fatos.
Já não ha chega que chegue
Essa saudade fértil
propícia ao plantio de boas lembranças
Dor gostosa de sentir
Como era bom ser feliz.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Salve essa Flor...
Não sei dizer
enganando qualquer um
é isso o que dá pensar demais
A minha fé
Eu carrego em um cordão
Que ha anos me protege do teu clã
A Raiva é só um nome
e o vento forte já não me assusta mais
A noite é companheira
E a voz da solidão
é o que me faz dormir
As flores da cidade estão sozinhas e perdidas
a espera de uma mão, de um abraço
de um corpo inteiro
Mas você não quer saber
aprendeu que é melhor rezar do que agir
falar do que fazer
se tornando mais um "egoista de Deus"
Minha cabeça está pesada
O meu corpo está tão fraco
que as suas roupas dadas de esmola não me cairam bem
Aí de você se usar o teu olhar de pena
o meu orgulho irá te esquartejar
a sua santa hipocrisia não merece viver
Que ressucitem os seres de boa vontade.
enganando qualquer um
é isso o que dá pensar demais
A minha fé
Eu carrego em um cordão
Que ha anos me protege do teu clã
A Raiva é só um nome
e o vento forte já não me assusta mais
A noite é companheira
E a voz da solidão
é o que me faz dormir
As flores da cidade estão sozinhas e perdidas
a espera de uma mão, de um abraço
de um corpo inteiro
Mas você não quer saber
aprendeu que é melhor rezar do que agir
falar do que fazer
se tornando mais um "egoista de Deus"
Minha cabeça está pesada
O meu corpo está tão fraco
que as suas roupas dadas de esmola não me cairam bem
Aí de você se usar o teu olhar de pena
o meu orgulho irá te esquartejar
a sua santa hipocrisia não merece viver
Que ressucitem os seres de boa vontade.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Pobre Zé
Dez da manhã
E ele surge todo todo
Com um sorriso pra lá de debochado
Ensaiando um gingado torto no meio da rua
Passou no boteco e abraçou os chegados
Pediu para o mané uma porção de suan
Pediu pra passar a risca
E bebeu numa golada só
Mas o tempo foi passando
E a alegria misturando com as lamúrias
Pensou no aluguel
Pensou no desemprego
Mas a saudade é que foi cruél
O sorriso foi embora
A pinga perdeu o gosto
O olhar que era forte
Sambou
A lágrima correu por todo o rosto
Rosinha mulata roxa
Bonita feita ela só
A saudade deixou o zé na pior
E ele em seu desespero
Subiu no balcão
E de rabo cheio disse:
-O homem para ser infeliz nem precisa da dor
Veja eu,
Malandro,tonto e sem amor.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Quem sabe isso quer dizer amor
Dos olhos castanhos que um dia me trouxeram a cegueira
só restou a nostalgia
Coisas boas e bestas para recordar
mero alguém pra se lembrar
e alguns motivos para me odiar
Como é estranha a arte de se relacionar
a gente custa para acordar
pede pra sofrer
pede pra chorar
mas no fundo no fundo,
só quer gozar
da cara da pobreza do amor
da cara da desgraça
da cara da carência
da patética dor de amar
Alguém aí na esquina
por favor me atropele
só restou a nostalgia
Coisas boas e bestas para recordar
mero alguém pra se lembrar
e alguns motivos para me odiar
Como é estranha a arte de se relacionar
a gente custa para acordar
pede pra sofrer
pede pra chorar
mas no fundo no fundo,
só quer gozar
da cara da pobreza do amor
da cara da desgraça
da cara da carência
da patética dor de amar
Alguém aí na esquina
por favor me atropele
sexta-feira, 6 de março de 2009
Enquanto meus olhos...
Caminho por lugares tão comuns
Me torno criminoso
Sequestro a atenção
Penso umas bobagens
Absurdas para se dizer
Será que ele existe?
Será que é verdade?
Sei lá,
Não cabe a mim decidir
Um certo alguém um dia disse
Que a resposta voa com o vento
Mas o invisível também pode mentir
O medo é um instante
A felicidade um momento
E quem sou eu para escolher
Vejo a Luz
Mas já me acostumei com o cinza desse céu
Vejo a paz
E vou procurar compartilhá-la com vocês
Mas,
Será?
Me torno criminoso
Sequestro a atenção
Penso umas bobagens
Absurdas para se dizer
Será que ele existe?
Será que é verdade?
Sei lá,
Não cabe a mim decidir
Um certo alguém um dia disse
Que a resposta voa com o vento
Mas o invisível também pode mentir
O medo é um instante
A felicidade um momento
E quem sou eu para escolher
Vejo a Luz
Mas já me acostumei com o cinza desse céu
Vejo a paz
E vou procurar compartilhá-la com vocês
Mas,
Será?
segunda-feira, 2 de março de 2009
Pela fresta
Pedaços de dias
Pedaços de sonhos
Pedaços de vida
Tudo vai e vem
Nada vem e fica
Tudo o que se abre
Me faz lembrar feridas
Mas,
Tudo bem
Assim a vida segue
Mesmo que eu não queira
Fingir que o mundo é leve
Pesar é mentir
Que hoje estou tranquilo
Dar um bom dia falso
Aconselhar amigos
Não é assim
Mas porque não pode ser?
Não tem ninguém aqui
Além de você
Leia bem baixinho
E não conte pra ninguém
Pode ser que eu me torne um falso
Na cabeça de alguém.
Mas não tem problema
Cada um carrega a sua cruz
Quando for sair
Por favor,
Apague a luz
Muito obrigado
Pedaços de sonhos
Pedaços de vida
Tudo vai e vem
Nada vem e fica
Tudo o que se abre
Me faz lembrar feridas
Mas,
Tudo bem
Assim a vida segue
Mesmo que eu não queira
Fingir que o mundo é leve
Pesar é mentir
Que hoje estou tranquilo
Dar um bom dia falso
Aconselhar amigos
Não é assim
Mas porque não pode ser?
Não tem ninguém aqui
Além de você
Leia bem baixinho
E não conte pra ninguém
Pode ser que eu me torne um falso
Na cabeça de alguém.
Mas não tem problema
Cada um carrega a sua cruz
Quando for sair
Por favor,
Apague a luz
Muito obrigado
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
amanhecer ao teu lado
Ato ou efeito de tornar-se dependente de alguém ou alguma coisa
E pela manhã me torno um alguém, ou será alguma coisa?
-Bom dia!
e não repare o café
hoje errei a mão
e ficou um pouco amargo.
-Não esquente não meu amor
gosto só daquilo que combine com o meu humor
mas não fique assim,
essa minha fase lobsomem do mato
só dura até a penúltima notícia do Bom dia Brasil
porque a última é sobre futebol
e quem sabe o meu time não venceu?
-Você fica ilário com essa chinela de dedo
-Porque? meus pés são tão feios assim?
-Não não... não combina nada com a sua bermuda
- Olhe pelo lado bom,
pelo menos não combina com o seu café
-Mas que seus pés estão engraçados estão
-Puxa vida! vai ficar me zoando?
Sim.
Até você abrir logo um sorriso e vim me dar um beijo...
Pequenos motivos para começar uma quinta feira menos azeda
E pela manhã me torno um alguém, ou será alguma coisa?
-Bom dia!
e não repare o café
hoje errei a mão
e ficou um pouco amargo.
-Não esquente não meu amor
gosto só daquilo que combine com o meu humor
mas não fique assim,
essa minha fase lobsomem do mato
só dura até a penúltima notícia do Bom dia Brasil
porque a última é sobre futebol
e quem sabe o meu time não venceu?
-Você fica ilário com essa chinela de dedo
-Porque? meus pés são tão feios assim?
-Não não... não combina nada com a sua bermuda
- Olhe pelo lado bom,
pelo menos não combina com o seu café
-Mas que seus pés estão engraçados estão
-Puxa vida! vai ficar me zoando?
Sim.
Até você abrir logo um sorriso e vim me dar um beijo...
Pequenos motivos para começar uma quinta feira menos azeda
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Eu tinha fome
e vocês fundaram um clube humanitário
para discutir a minha fome.
Agradeço-lhes.
Eu estava na prisão
e vocês foram à igreja
rezar pela minha libertação.
Agradeço-lhes.
Eu estava nu
e vocês examinaram seriamente
as consequencias de minha nudez.
Agradeço-lhes
Eu estava doente
e vocês se ajoelharam
e agradeceram a Deus o dom da saúde.
Agradeço-lhes
Eu não tinha casa
e vocês pregaram sobre o amor de Deus.
vocês pareciam tão piedosos,
tão perto de Deus!
Mas eu continuo com fome
continuo só, nu, doente,
prisioneiro
e tenho frio,
sem casa.
escrito por um poeta africano desconhecido, lá de Malawi
e vocês fundaram um clube humanitário
para discutir a minha fome.
Agradeço-lhes.
Eu estava na prisão
e vocês foram à igreja
rezar pela minha libertação.
Agradeço-lhes.
Eu estava nu
e vocês examinaram seriamente
as consequencias de minha nudez.
Agradeço-lhes
Eu estava doente
e vocês se ajoelharam
e agradeceram a Deus o dom da saúde.
Agradeço-lhes
Eu não tinha casa
e vocês pregaram sobre o amor de Deus.
vocês pareciam tão piedosos,
tão perto de Deus!
Mas eu continuo com fome
continuo só, nu, doente,
prisioneiro
e tenho frio,
sem casa.
escrito por um poeta africano desconhecido, lá de Malawi
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Quando a gente cresce..
Comum feito ele só
usa jeans azul e surrado
e um velho all star preto e sujo
Adora levantar bandeiras
usa camiseta de Che Guevara
mas não sustenta nada do que diz
Fica pregando sobre revolução, poder estudantil
caminha pela cidade com livros de filosofia em mãos
mas essas coisas já estão fora de moda
Fazer barulho para conseguir direitos é fácil
difícil é cumprir os deveres
na verdade, virou desculpa para quem tem medo de encarar uma batalha
portanto,
faça essa sua barba rala
e vá trabalhar vagabundo!
usa jeans azul e surrado
e um velho all star preto e sujo
Adora levantar bandeiras
usa camiseta de Che Guevara
mas não sustenta nada do que diz
Fica pregando sobre revolução, poder estudantil
caminha pela cidade com livros de filosofia em mãos
mas essas coisas já estão fora de moda
Fazer barulho para conseguir direitos é fácil
difícil é cumprir os deveres
na verdade, virou desculpa para quem tem medo de encarar uma batalha
portanto,
faça essa sua barba rala
e vá trabalhar vagabundo!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Simplicidade
Folhas de papel e sonhos
Tristeza e alegria na mesma cor
Vaso de flores e espelhos
Chuva fraca e calmaria
Tomo um café
e da janela olho pra bem longe
imaginando ter alguém por perto
No canto
um violão jogado as traças
Ultimamente,
meus ouvidos não desejam nenhuma canção
é a prova de que a solidão também pode ser simples
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
No chuveiro
Seus olhos me levam
e minhas mãos transpiram
sua boca me ataca
E eu finjo resistir
haaa! eu adoro mentir!
Você fala de amor
meu coração se abre
Meus sentimentos são tão pobres
que até acreditam
Haaa! eu adoro fingir
Haaaaaaaaaaaaaa! eu adoro fingir!
isso me faz beeeeeem
isso me faz maaal
isso me faz beeeeeem
isso me faz
isso me faz
seeeeeeeeer quem eu sou.
e minhas mãos transpiram
sua boca me ataca
E eu finjo resistir
haaa! eu adoro mentir!
Você fala de amor
meu coração se abre
Meus sentimentos são tão pobres
que até acreditam
Haaa! eu adoro fingir
Haaaaaaaaaaaaaa! eu adoro fingir!
isso me faz beeeeeem
isso me faz maaal
isso me faz beeeeeem
isso me faz
isso me faz
seeeeeeeeer quem eu sou.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Então fica assim...
E mais uma noite se acaba
e com a ela todo o encanto
A alegria já arrumou as malas
e o trem já vai partir
Após uma noite de união
cada um procura um rumo
carregando boas lembranças
abraçando velhos fantasmas
Se for pra sofrer
que seja em bando
sofrer sozinho é ruim demais
e com a ela todo o encanto
A alegria já arrumou as malas
e o trem já vai partir
Após uma noite de união
cada um procura um rumo
carregando boas lembranças
abraçando velhos fantasmas
Se for pra sofrer
que seja em bando
sofrer sozinho é ruim demais
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
A cores que eu nunca vi
Azul
Branco
Amarelo
Sem azul
Sem branco
Sem amarelo
Tudo se torna lindo
Tudo se torna incolor
E na minha curiosa imaginação,
Se forma a mais bela cor do Universo.
Branco
Amarelo
Sem azul
Sem branco
Sem amarelo
Tudo se torna lindo
Tudo se torna incolor
E na minha curiosa imaginação,
Se forma a mais bela cor do Universo.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Pra ter você por perto
O vaticano que se dane
Eu sou a favor da ciência
Viva o estudo da criação do teletransporte!
Eu sou a favor da ciência
Viva o estudo da criação do teletransporte!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Desgraciosos 4 anos
Aquele sou eu
No centro das atenções
De cabeça baixa
E com os punhos serrados
Querendo fugir
Mas, não há pra onde fugir
Não sou verde e nem azul
mas, me sinto estranho
ninguém é do meu mundo
E eu não me encaixo no mundo de ninguém
Acho que eu...
Sim,
eu sou esquisito
E palavra alguma me trará o gozo
Pior,
Nada mudará o que sou
Simplesmente porque no momento
EU NÃO QUERO!
No centro das atenções
De cabeça baixa
E com os punhos serrados
Querendo fugir
Mas, não há pra onde fugir
Não sou verde e nem azul
mas, me sinto estranho
ninguém é do meu mundo
E eu não me encaixo no mundo de ninguém
Acho que eu...
Sim,
eu sou esquisito
E palavra alguma me trará o gozo
Pior,
Nada mudará o que sou
Simplesmente porque no momento
EU NÃO QUERO!
sábado, 17 de janeiro de 2009
Meu filho, seja gente boa...
Desculpe por não segurar a onda
e mais uma vez
pisar na bola
Não me reconheço mais
No espelho há tempos não estou
não me sinto mais em mim
Não sou dono da minha razão
Queria te abraçar nesse momento
mas me tornei um ser nocivo
imcapaz de resgatar a sensibilidade
Perdão por não dançar conforme a musica
e por bobagem,
inverter o arranjo da canção que a senhora me ensinou
Mãe,
senta aqui do meu lado
Me xinga, me abraça, me aconselha
me mostra mais uma vez o caminho
porque estou perdido
não sei em quem confiar
Não sei no que confiar
Procurei ter o mundo só pra mim
mãe só tenho você
sempre você
a maior das riquezas
Mãe, o que eu não consigo
pra senhora é fichinha
resgatou a minha sensibilidade
e agora,
feito uma criança chorona que se machucou
ao teu lado eu sempre quero estar.
Dedicado a todas as mães que perdoaram seus filhos acreditando que eles apenas escolheram formas tortuosas de se viver.
e mais uma vez
pisar na bola
Não me reconheço mais
No espelho há tempos não estou
não me sinto mais em mim
Não sou dono da minha razão
Queria te abraçar nesse momento
mas me tornei um ser nocivo
imcapaz de resgatar a sensibilidade
Perdão por não dançar conforme a musica
e por bobagem,
inverter o arranjo da canção que a senhora me ensinou
Mãe,
senta aqui do meu lado
Me xinga, me abraça, me aconselha
me mostra mais uma vez o caminho
porque estou perdido
não sei em quem confiar
Não sei no que confiar
Procurei ter o mundo só pra mim
mãe só tenho você
sempre você
a maior das riquezas
Mãe, o que eu não consigo
pra senhora é fichinha
resgatou a minha sensibilidade
e agora,
feito uma criança chorona que se machucou
ao teu lado eu sempre quero estar.
Dedicado a todas as mães que perdoaram seus filhos acreditando que eles apenas escolheram formas tortuosas de se viver.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O que há de errado comigo?
sábado, 10 de janeiro de 2009
Escrevendo com a mão errada
Escrevendo cartas estranhas
Pensando em coisas complexas
tentando relatar o futuro
visando somente o bom
Não é fácil encobrir verdades
É difícil
A caneta Bic insiste em não pegar
já tentei queimar a ponta usando o isqueiro
Acho que até ela vai contra as minhas possíveis mentiras
Meus olhos me condenam
E minha letra tombada pra direita
É a prova de que não sou destro
De esquerda sempre
Sempre contra o vento
Sempre contra o contra
E contra aquilo que sempre sou
Triste é não se conformar a ser você
a ser sempre o mesmo
ter fome de mudança
e odiar o velho cardápio
Salve o progresso
pois regresso é jogar fora a caneta
e voltar a utilizar o bom e velho lápis
Nem tudo é verdade
Minto só pra enganar o tempo
Velho ranzinza e perverso
leva as coisas muito a sério
E não aceita gozação
Pensando em coisas complexas
tentando relatar o futuro
visando somente o bom
Não é fácil encobrir verdades
É difícil
A caneta Bic insiste em não pegar
já tentei queimar a ponta usando o isqueiro
Acho que até ela vai contra as minhas possíveis mentiras
Meus olhos me condenam
E minha letra tombada pra direita
É a prova de que não sou destro
De esquerda sempre
Sempre contra o vento
Sempre contra o contra
E contra aquilo que sempre sou
Triste é não se conformar a ser você
a ser sempre o mesmo
ter fome de mudança
e odiar o velho cardápio
Salve o progresso
pois regresso é jogar fora a caneta
e voltar a utilizar o bom e velho lápis
Nem tudo é verdade
Minto só pra enganar o tempo
Velho ranzinza e perverso
leva as coisas muito a sério
E não aceita gozação
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
sonhei com você
E involuntáriamente,
passei a manhã interinha carregando aquele volume
Ficção ou realidade?
veja por si mesmo
Meu Deus!
que vergonha...
passei a manhã interinha carregando aquele volume
Ficção ou realidade?
veja por si mesmo
Meu Deus!
que vergonha...
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