sábado, 17 de janeiro de 2009

Meu filho, seja gente boa...

Desculpe por não segurar a onda
e mais uma vez
pisar na bola
Não me reconheço mais
No espelho há tempos não estou
não me sinto mais em mim
Não sou dono da minha razão
Queria te abraçar nesse momento
mas me tornei um ser nocivo
imcapaz de resgatar a sensibilidade
Perdão por não dançar conforme a musica
e por bobagem,
inverter o arranjo da canção que a senhora me ensinou
Mãe,
senta aqui do meu lado
Me xinga, me abraça, me aconselha
me mostra mais uma vez o caminho
porque estou perdido
não sei em quem confiar
Não sei no que confiar
Procurei ter o mundo só pra mim
mãe só tenho você
sempre você
a maior das riquezas
Mãe, o que eu não consigo
pra senhora é fichinha
resgatou a minha sensibilidade
e agora,
feito uma criança chorona que se machucou
ao teu lado eu sempre quero estar.


Dedicado a todas as mães que perdoaram seus filhos acreditando que eles apenas escolheram formas tortuosas de se viver.

Um comentário:

Samy Vallo disse...

As mães são seres estranhos que por mais que nos aporrinham nós não vivemos sem...

amei o texto como sempre caro amigo!!!!!
aplausos