Hoje me peguei parado
Com os olhos serenos e um sorriso extremamente inocente
Jorrando nos lábios
Meu Deus!
O homem cresce, cria barba, fica sério, fica grosso, vira rocha.
Mas tem coisas que o torna tão vulnerável, mas vulnerável,
Que de certo modo, chega até dar pena.
Não sei por que e nem por qual motivo
Veio a minha mente um antigo amor
Amor d’aqueles juvenis
Que de tão puro e inocente
Com o tempo deixa de existir no coração
Mas seu fantasma fica ali, guardado,
Escondidinho na memória
E que quando menos se espera
Ta lá você parado, com a mesma face de vinte anos atrás.
E um olhar extremamente nostálgico
Fazendo da saudade a melhor e mais real amiga
É estranho e com toda razão incompreensível
Para aquela que hoje é a dona da sua vida
Que te cutuca e te pergunta:
- O que há?
Despertando-te para a vida,
Para a realidade.
E você, ocultando a verdade.
Simplesmente responde:
- Nada não meu amor.
Nada Não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário