sexta-feira, 4 de julho de 2008

Esperança (En tu casa voy a estar por mucho tiempo)

A vida nem sempre é vivida
O sangue nem sempre é o da gente
Mas a dor, por nós, é sempre sentida

Tantos anos desperdiçados
Tantos ideais enclausurados em uma cabana
A selva é um detalhe
os animais andam armados
brincando de revolucionar
Che Guevara chora
ao ver seu nome sendo usado em vão
Muitas famílias choram por falta de notícia
choram de saudade, de dor e agonia
E eles?
Amam se armar
E odeiam o amor
A nossa bela e sofrida américa do Sul
Senpre explorada
sempre castigada
sempre vista apenas como matéria prima
e seus habitantes,
mão de obra barata
sofre com mais essa ferida
Mulher frágil de espirito forte
seis anos de morte não foram capazes de apagar os seus ideais, seus sonhos
A sua liberdade nos fez recordar desse sentimento
Essa palavra que há anos escorre em nossas lágrimas
Em nossos pulsos
Ainda podemos sonhar.

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