sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Carvoeiros


Na tristeza de uma natureza morta
Os calcanhares cansados que já não se movimentam
Um calor tão intenso
capaz de desafiar o inferno
Rostos molhados e olhares sem esperança
A vontade de vencer é menor do que a concordância da realidade
Já não há esperança
Nada como viver sem esperar nada da vida
Sem sonhos
Sem planos
Porque doi tanto viver sem utopias?
Sem acreditar em mentiras
Em livros antigos
Sem jamais pronunciar a palavra destino

2 comentários:

Samy Vallo disse...

Fantástico Rê!!
Aplausos de pé!
Às vezes seria mais fácil se a gente existisse menos,se a realidade fosse menos preto e branca,se as fatalidades não corressem atrás da gente o tempo inteiro....
Simplesmente perfeito!!!!
Amo muito Rê!
Bjo enorme

. disse...

Maravilhoso!
seguindo...
beijos,
www.agridoceassim.blogspot.com